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tarantinas

Sem título | 2020/2021
Performance | Projeções em espaços urbanos em Natal e Rio de Janeiro
Duração de 1 ano

O coletivo Tarantinas iniciou as projeções em março, junto com o distanciamento social em decorrência da pandemia de COVID-19. As projeções abarcaram assuntos diversos. Inicialmente, eram comentários sobre a crise política e sanitária. Com o passar do tempo, os estudos do coletivo tomaram corpo e algumas ingenuidades foram deixadas de lado, de modo que as últimas projeções estavam interessadas em produzir reflexões sobre quais são as ações feministas diante da catástrofe climática em curso.


Tarantinas é um coletivo formado na quarentena a partir do desejo de posicionamento político, apesar do isolamento social. Formado por uma artista visual, uma antropóloga, uma geógrafa e uma neurocientista, o grupo projetou diariamente trabalhos próprios de março de 2020 a fevereiro de 2021. À medida que criticam a ideia de normalidade do sistema capitalista, propõe existências coletivas, socialistas, feministas. Bruna Drumond é doutoranda em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/FIOCRUZ). Desenvolve pesquisa em geografia da saúde com ênfase em vigilância em saúde, desigualdade socioespaciais, análise de situação de saúde e arboviroses transmitidas pelo aedes aegypti. Fernanda Palhano é doutora em Neurociências pelo Instituto do Cérebro da UFRN. Pesquisa o psicodélico ayahuasca, seus efeitos no cérebro e potencial terapêutico em doenças psiquiátricas. Lara Ovídio é artista e mestra em Artes Visuais pela EBA/UFRJ. Investiga as possibilidades de desestabilizar o futuro a partir das narrativas ficcionais. Mariam Daychoum é doutoranda em Antropologia Social no Museu Nacional e vinculada ao Laboratório de Arte, Ritual e Memória (LARMe). Realiza pesquisa sobre saberes femininos e memória no Alto Rio Negro.